Em 4 de março de 2015 a Organização Mundial
da Saúde (OMS) lançou o novo guia com recomendações de
consumo de açúcar para adultos e crianças (disponível em inglês). A recomendação atual é de que o consumo diário não
ultrapasse 10% das calorias ingeridas diariamente, em uma dieta saudável.
Maiores benefícios à saúde podem ser alcançados se o consumo diário de açúcar
for reduzido para 5% das calorias ingeridas (ou cerca de 25g de açúcar por
dia).
O açúcar total consumido
diariamente é composto tanto pelo açúcar de mesa como pelo utilizado na
preparação de refeições e os açúcares adicionados aos alimentos, refrigerantes
e bebidas prontas para consumo, além do mel, xaropes e sucos de frutas com adição
de açúcar. Boa parte dos açucares consumidos pela população brasileira está
“escondido” em alimentos ultraprocessados, como refeições prontas, temperos,
sucos industrializados e refrigerantes, estes dados foram apresentados na
última Pesquisa Nacional de Orçamentos Familiares (POF) realizada no ano de
2008/09 pelo IBGE.
O açúcar presente naturalmente nas frutas, verduras, legumes e leite fresco não devem ser computados nesta restrição. O consumo destes alimentos in natura deve ser promovido e estimulado, para toda a população, em todas as faixas etárias. Entre os benefícios de se controlar a ingestão diária de açúcares estão a melhoria do controle do peso corporal, prevenção do sobrepeso e obesidade, doenças crônicas não-transmissíveis, em especial o diabetes e a diminuição de cáries dentária.
Além da orientação geral de limitação do consumo diário de açúcar, em todas as fases do curso da vida, a OMS apresenta uma série de orientações classificadas como de forte impacto, se colocadas em prática. Estas ações podem ser adotadas como políticas públicas na maioria dos contextos. Dentre as ações recomenda-se: Adoção ou revisão dos Guias Alimentares nacionais, como no caso do Brasil que recém revisou o seu Guia Alimentar para a população brasileira, que incentiva o consumo de alimentos in natura e orienta a restrição do consumo de alimentos ultraprocessados; Declaração da quantidade de açúcar presente nos alimentos industrializados deve estar declarada nos rótulos, com linguagem clara e acessível para toda a população; Desenvolvimento de ações educativas que conscientizem os consumidores para que estes façam escolhas mais saudáveis; A regulação da propaganda e da comercialização dos alimentos e bebidas não-alcóolicas com altos conteúdos de açúcares livres; e a aplicação de políticas fiscais dirigidas aos alimentos com altos teores de açúcar. Esse conjunto de ações deve ser colocado em prática pelos países para apoiar a sua população a fazer escolhas mais saudáveis e consequentemente, reduzir o consumo diário de açúcar.
O açúcar presente naturalmente nas frutas, verduras, legumes e leite fresco não devem ser computados nesta restrição. O consumo destes alimentos in natura deve ser promovido e estimulado, para toda a população, em todas as faixas etárias. Entre os benefícios de se controlar a ingestão diária de açúcares estão a melhoria do controle do peso corporal, prevenção do sobrepeso e obesidade, doenças crônicas não-transmissíveis, em especial o diabetes e a diminuição de cáries dentária.
Além da orientação geral de limitação do consumo diário de açúcar, em todas as fases do curso da vida, a OMS apresenta uma série de orientações classificadas como de forte impacto, se colocadas em prática. Estas ações podem ser adotadas como políticas públicas na maioria dos contextos. Dentre as ações recomenda-se: Adoção ou revisão dos Guias Alimentares nacionais, como no caso do Brasil que recém revisou o seu Guia Alimentar para a população brasileira, que incentiva o consumo de alimentos in natura e orienta a restrição do consumo de alimentos ultraprocessados; Declaração da quantidade de açúcar presente nos alimentos industrializados deve estar declarada nos rótulos, com linguagem clara e acessível para toda a população; Desenvolvimento de ações educativas que conscientizem os consumidores para que estes façam escolhas mais saudáveis; A regulação da propaganda e da comercialização dos alimentos e bebidas não-alcóolicas com altos conteúdos de açúcares livres; e a aplicação de políticas fiscais dirigidas aos alimentos com altos teores de açúcar. Esse conjunto de ações deve ser colocado em prática pelos países para apoiar a sua população a fazer escolhas mais saudáveis e consequentemente, reduzir o consumo diário de açúcar.
Link do Guia em inglês: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/149782/1/9789241549028_eng.pdf?ua=1&ua=1
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